quinta-feira, 11 de julho de 2024

Alteração da Classificação dos Resíduos

Texto de Glaucia Brenny

Fonte: LinkedIn


"Olá pessoal, estive num evento e gostaria de compartilhar essas informações que aprendi com vocês. Para quem ainda não viu por aqui, segue:"

A nova norma ABNT NBR 10004:2023 sobre CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS está chegando em breve com novidades. O que vem por aí!

Os resíduos passam a ser classificados como:

a) resíduos classe 1 – perigosos;

b) resíduos classe 2 – não perigosos.

Deixa de existir a classificação de resíduos não perigosos “não inertes” (classe II A) e “inertes” (classe II B).

A norma apresenta um processo de classificação em etapas, que consiste em quatro passos: enquadramento na LGR (lista geral de resíduos), avaliação de POP (Poluentes orgânicos persistentes) no resíduo, avaliação de propriedades físico-químicas e infectocontagiosas, e por fim a avaliação da toxicidade do resíduo.

Também será necessário que o gerador emita um laudo de classificação do resíduo, através de um técnico responsável.

Haverá um período de transição para que sejam feitas as respectivas adaptações pelas empresas e profissionais que atuam na área de Gerenciamento de Resíduos.

Vamos aguardar a publicação oficial com as alterações finais.

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Jiboia mais rara do mundo é encontrada

Em extinção, Serpente foi encontrada depois de 64 anos sem aparições da espécie, em Sete Barras SP


Um maravilhoso trabalho de educação ambiental realizado na comunidade em 2016. Pesquisadores tinham fortes indicações de que a serpente era endêmica da região, decidiram criar o Projeto Jiboia do ribeira para alertar a população da necessidade de proteger e não matar o animal caso ele aparecesse. (Fotos de Bruno Rocha)


O nome Jiboia do Ribeira foi proposto pelos pesquisadores para estreitar a ligação da comunidade com a serpente. O termo “jiboia” foi escolhido para remeter a uma espécie não peçonhenta, e pelo fato de ser da família Boidae, a mesma das jiboias e jiboias-arcoíris.


A serpente possui iridescência, fenômeno formado po componentes cristalinos que se acumulam nas escamas dessas cobras funcionam como um prisma e decompõe a luz do raio solar em diferentes cores.

(Leia na integra no G1)



segunda-feira, 27 de julho de 2020

Rã escroto, maior anfíbio aquático do mundo


A Rã-do-Titicaca vive no Lago Titicaca, na fronteira entre o Peru e a Bolívia. Sua pele 'solta' e enrugada gerou seu apelido de 'rã escroto'.
A rã está ameaçada de extinção e mobiliza ambientalistas, cinco instituições científicas estão se unindo em um esforço internacional para preservar a rã gigante do lago Titicaca (Telmatobius culeus). Lei na integra.

Os Telmatobius culeus, nome científico da "rã escroto", são grandes — seus corpos por si só podem medir até 14,5 centímetros. No entanto, o explorador francês Jacques Cousteau descreveu uma rã de 50 cm de comprimento na década de 1970.


Ave rara é registrada no Brasil

Tesoura-do-campo foi flagrada pelo Biólogo Benjamin Timothy Phalan
Foto: Benjamin Timothy Phalan

Ameaçada de extinção e rara no Brasil, a tesoura-do-campo (Alectrurus risora) intriga agora pesquisadores do Paraná. O biólogo de conservação Benjamin Timothy Phalan fez o primeiro registro da ave para o estado durante uma passarinhada próxima ao Parque das Aves, em Foz do Iguaçu. Por se tratar de um indivíduo em plumagem não-reprodutiva, não se sabe se o lugar seria uma área de ocorrência da ave ou se ela foi parar ali por algum outro motivo. Leia na integra.

Foto: Benjamin Timothy Phalan

Foto: Benjamin Timothy Phalan

Foto: Benjamin Timothy Phalan

sábado, 13 de junho de 2020

Tornado em Santa Catarina


Segundo Painel Global, a tempestade com ventos intensos que atingiu municípios do oeste de Santa Catarina no final da tarde da última quarta-feira provocou enormes estragos. As cidades de Descanso e Belmonte foram as mais atingidas e o rastro de destruição é compatível com a passagem de um tornado. A Defesa Civil ainda faz o levantamento dos estragos.


A Defesa Civil de Santa Catarina divulgou na tarde da quinta-feira (11) uma análise preliminar do fenômeno que atingiu o Oeste do estado na quarta-feira (10) e causou prejuízos. Segundo o documento, o que ocorreu foi um tornado ou uma microexplosão, ou ainda os dois fenômenos.

"Informações preliminares das imagens de radar analisadas pela equipe de meteorologistas da Defesa Civil de Santa Catarina, juntamente com relatos, fotos e vídeos que chegaram à instituição, indicam para uma possível ocorrência de tornado. Entretanto, não se descarta a possibilidade de ter ocorrido uma microexplosão, ou até ambos eventos", aponta o documento.


Um tornado é um fenômeno meteorológico que se manifesta como uma coluna de ar que gira de forma violenta e potencialmente perigosa, estando em contato tanto com a superfície da Terra como com uma nuvem cumulonimbus ou, excepcionalmente, com a base de uma nuvem cumulus.
Os dois fenômenos (microexplosão e tornado) são muito parecidos, caracterizados por correntes de ar extremamente fortes, mas têm diferenças. O tornado é uma forte corrente de ar que desce das nuvem em espiral. Já na microexplosão, a corrente de ar despenca em linha reta, como um "corredor de vento", sem apresentar espiralidade, sobre uma determinada área.



domingo, 7 de junho de 2020

Arborização Urbana em Sorocaba SP cresce

Segundo uma matéria do Jornal Cruzeiro do Sul, Cidade chega a 25,6% da projeção de copa e mantém 1.218 espécies de fauna e flora. Veja o que fala o especialista.

Foto: Vinícius Fonseca

“A cidade era ocupada por Cerrado e Mata Atlântica, mas ao longo da história, com o avanço da urbanização, a cidade perdeu praticamente todas as características desse bioma”

Segundo o professor Nobel Penteado de Freitas, coordenador do Núcleo de Estudos Ambientais da Uniso, Sorocaba já teve uma biodiversidade muito mais rica do que a vista hoje. Ele lembra, porém, que com o endurecimento das leis ambientais, alguns locais resistem e são preservados.

Freitas destaca que a Sema vem trabalhando na preservação de corredores ecológicos e destaca alguns pontos da cidade que são preservados, como Pirajibu, Pirajibu-Mirim e o Rio Sorocaba na altura do bairro Parque Vitória Régia. “Pensando em um corredor ecológico mais amplo é possível citar Itupararanga e a Fazenda Nacional de Ipanema também”, disse.

Reverter o que já foi perdido, afirma Nobel, é algo fora das possibilidades. “O Rio Sorocaba já foi dez, 15 vezes maior do que é hoje, mas é inviável desfazer o avanço da urbanização que já aconteceu no entorno. É preciso hoje engajamento, investimento e conscientização para que o que ainda resta não seja perdido”, disse o especialista.

Sobre a biodiversidade sorocabana, Freitas chama a atenção para a Águia Cinzenta, que há muitos anos não era vista na cidade e no ano passado voltou a sobrevoar Sorocaba. “As aves são a maior parte da fauna local e estima-se que há mais de 100 espécies. A aparição da Águia Cinzenta, que é muito rara, é algo importante e significativo.” O ouriço e a garça branca também estão entre os animais que simbolizam a cidade.

Já entre a vegetação, Nobel cita a Copaíba e o Jequitibá-branco como espécies nativas de Sorocaba. Os plantios de árvores, destaca o professor doutor, são iniciativas importantes, mas que exigem conhecimento e planejamento. “É preciso intensificar as ações de conscientização e explicar que não adianta a pessoa fazer um mega plantio de espécies exóticas, pois elas vão atrapalhar as árvores nativas. Não faz sentido plantar abacateiros e mangueiras em um parque, por exemplo.” Ele lembrou que recentemente, no Parque Porto das Águas, a Sema fez a remoção de aproximadamente 300 árvores exóticas e as substituiu por espécies que pertencem ao bioma sorocabano.

Leia a matéria, na íntegra, de Larissa Pessoa no site Cruzeiro do Sul

Quanto lixo a cidade de Sorocaba SP recicla?

Segundo a matéria do Jornal Cruzeiro do Sul são apenas 2% do lixo. Veja o que fala o especialista.


“São vários fatores que resultam nessa deficiência, mas o principal gargalo é que não existe ainda um plano efetivo de separação de lixo. As cooperativas não atendem toda a cidade e isso desmotiva a população”
Palavras do professor Renan Angrizani de Oliveira, mestre em Processos Tecnológicos e Ambientais e docente da Universidade de Sorocaba (Uniso), o baixo índice de reciclagem é uma realidade em todo o País. , enfatiza o especialista.

Em pesquisas de campo realizadas, o engenheiro ambiental afirma que muitos trabalhadores que são hoje cooperados, já trabalharam de maneira informal como carrinheiros. “O trabalho fora das cooperativas ocorre de forma mais precária, oferecendo maior risco. Dentro delas os trabalhos seguem as normas de segurança, há a esteira, que facilita o processo de separação, além da obrigatoriedade de uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)”, lembrou Oliveira.

A destinação dos materiais que passam pelos galpões das cooperativas, destaca o professor, são diversas. “Muito do que pode ser reutilizado vira matéria-prima para grandes empresas”, afirma. Oliveira destaca que o trabalho das cooperativas é essencial e além de gerar economia ao município, tem pilares sociais e ambientais fundamentais. “É preciso pensar nas famílias que tiram do trabalho o seu sustento e da importância de trabalhar com esse recursos, que são finitos”, afirma ele, exemplificando com o plástico, derivado do petróleo.

Leia a matéria, na íntegra, de Larissa Pessoa no site Cruzeiro do Sul