Segundo a matéria do Jornal Cruzeiro do Sul são apenas 2% do lixo. Veja o que fala o especialista.
“São vários fatores que resultam nessa deficiência, mas o principal gargalo é que não existe ainda um plano efetivo de separação de lixo. As cooperativas não atendem toda a cidade e isso desmotiva a população”
Palavras do professor Renan Angrizani de Oliveira, mestre em Processos Tecnológicos e Ambientais e docente da Universidade de Sorocaba (Uniso), o baixo índice de reciclagem é uma realidade em todo o País. , enfatiza o especialista.
Em pesquisas de campo realizadas, o engenheiro ambiental afirma que muitos trabalhadores que são hoje cooperados, já trabalharam de maneira informal como carrinheiros. “O trabalho fora das cooperativas ocorre de forma mais precária, oferecendo maior risco. Dentro delas os trabalhos seguem as normas de segurança, há a esteira, que facilita o processo de separação, além da obrigatoriedade de uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)”, lembrou Oliveira.
A destinação dos materiais que passam pelos galpões das cooperativas, destaca o professor, são diversas. “Muito do que pode ser reutilizado vira matéria-prima para grandes empresas”, afirma. Oliveira destaca que o trabalho das cooperativas é essencial e além de gerar economia ao município, tem pilares sociais e ambientais fundamentais. “É preciso pensar nas famílias que tiram do trabalho o seu sustento e da importância de trabalhar com esse recursos, que são finitos”, afirma ele, exemplificando com o plástico, derivado do petróleo.
Leia a matéria, na íntegra, de Larissa Pessoa no site Cruzeiro do Sul
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